Candidato da Frelimo apresentado na Matola
O candidatado da Frelimo nas eleições de 09 de Outubro, Daniel Chapo, acredita que a manutenção da paz, em todas esferas sociais, é a chave para continuar a desenvolver o país. Chapo falava esta sexta-feira, na cidade da Maputo na sua apresentação pública, dirigida pelo presidente do partido, Filipe Nyusi.
Num discurso virado para dentro e fora do partido, Daniel Chapo mostrou, mais uma vez, que tem ideias claras sobre a governação, caso seja eleito como Presidente da Republica nas eleições de Outubro próximo. Para o candidato da Frelimo nada poderá ser feito se não for garantida a paz para todos, e sobretudo para o empresariado nacional.
“É muito importante preservamos a paz, sem a paz não há desenvolvimento. A paz e a segurança são muito importantes”. Mas não é só a paz que vai garantir o desenvolvimento “ os nossos empresários sacrificam dia e noite para criar mais emprego para a população principalmente para os nossos jovens, pagam os seus impostos para permitir construir mais estradas, mais hospitais, mais escolas, abertura de mais furos de água para a nossa população e vários outros bens sociais para melhorar a vida da nossa população, por isso nós vamos continuar a trabalhar com as atenções viradas para o sector privado”, explicou Daniel Chapo.
Falando sobre o desenvolvimento Chapo garantiu à população da Província de Maputo que está ciente que a cidade da Matola, por exemplo, é o maior parque industrial do país e, por isso, “ é necessário um trabalho árduo, não só para garantir a manutenção desde estatuto, mas sobretudo para que haja mais emprego e habitação para juventude, que é camada que mais precisa”. Para Daniel Chapo “ vamos governar com as atenções viradas para homens e mulheres, jovens sobre tudo, porque essas camadas precisam de emprego daí que a indústria é muito importante. Nós sabemos que a indústria importante o emprego é importante para a nossa juventude, vamos trabalhar para que os parques industriais como o que temos aqui em Beluluane se repliquem por todo país porque isso é importante para o emprego da nossa juventude”, disse.
A agricultura, a base de desenvolvimento de Moçambique também está na agenda do candidato da Frelimo. Chapo disse que vai “trabalhar com produtores do sector familiar, mas também com agricultura comercial para não só garantir que haja comida no país, mas também para exportação. “Temos exportado para a África do Sul fruta principalmente a Banana, a Manga, Ananás e outros tipos de fruta e a experiência mostra que é possível exportarmos daqui para África do Sul e para mais países ao nível do mundo, por isso vamos trabalhar com as atenções viradas para a agricultura”, disse.
O desporto, a cultura, a educação estão também na agenda do candidato da Frelimo. No entanto, Chapo chama atenção para a necessidade de resgatar alguns valores da sociedade moçambicana.
“Estamos a falar do respeito, sobretudo no seio da família, por parte dos mais novos aos mais velhos. Respeitar aos nossos pais, honrarmos aos nossos avós, honrarmos aos nossos irmãos mais velhos, as nossas irmãs mais velhas esses valores todos precisam de ser incutidos primeiro na família “. Segundo Daniel Chapo para o resgate dos valores morais “vamos trabalhar com os nossos líderes religiosos, porque são importantes e é com base nesses valores que nós vamos cultivar outros como a integridade, respeito, a competência, responsabilidade a meritocracia e todos outros valores que são importantes para nós como um povo e como sociedade moçambicana”.
Chapo quer também travar uma guerra sem quartel contra todos males que todos nós reconhecemos que não fazem bem a nossa sociedade entre esses males está o tribalismo, o regionalismo, o nepotismo, o amiguismo, o racismo, o bairrismo.
“É preciso preservamos um grande valor que temos como moçambicanos, que é a nossa unidade nacional, sermos moçambicanos unidos do Rovuma ao Maputo foi esta unidade que permitiu a formação da Frente de Libertação de Moçambique, permitiu a nossa Independência, permitiu preservar a nossa soberania, a nossa e desenvolvermos Moçambique, é muito importante estarmos unidos e coesos do Rovuma ao Maputo”, concluiu.