DANIEL CHAPO PROMETE RESOLVER PROBLEMAS DA JUVENTUDE
O candidato presidencial da FRELIMO, Daniel Chapo, apresentou, esta quarta-feira, à população da cidade de Maputo, as linhas que vão orientar a sua governação, caso vença as Eleições Gerais, marcadas para 09 de Outubro do corrente ano. Falando a milhares de militantes da Frelimo, e não só, que acorreram ao Estádio Hulene, Daniel Chapo começou por explicar que a sua candidatura é jovem o que mostra o compromisso da FRELIMO na transição geracional e a abertura de espaço para a juventude. Por via disso, Chapo fez apelo aos jovens para se juntarem a ele, pois chegou o tempo dos jovens dirigirem o país mas não se esquecendo da geração que libertou a Pátria e daquela que permitiu que o Estado funcionasse depois da saída da administração colonial. “Vamos continuar a trabalhar com os jovens, principalmente na resolução dos maiores problemas que apoquentam esta camada etária, como emprego, habitação, entre outros aspectos”, disse o candidato da FRELIMO. Ainda sobre os jovens, o candidato da FRELIMO disse que irá continuar a construir casas para jovens, assim como também infraestruturar a terra para facilitar a construção dos jovens, investindo em água, energia, Serviços sociais para os jovens terem capacidade de seguir os seus sonhos. Para tal, segundo o candidato da FRELIMO a aposta pelo ensino técnico profissional para jovens é crucial para que estes aprendam ofícios capazes de gerar rendimento e assim desenvolverem os seus negócios e no futuro poder empregar outros jovens. Para além da juventude, que será uma das suas grandes apostas, Chapo não se esqueceu das outras de desenvolvimento nacional.Na agricultura, Daniel Chapo disse que o país não pode estar só a desenvolver só uma agricultura de subsistência, mas deve apostar na agricultura mecanizada e comercial, como ele fez em Inhambane, onde atraiu investidores para fazer farmas que hoje exportam produtos diversos. Segundo Chapo, com agricultura mecanizada e comercial vai se criar emprego no sector agrário, para além de se criar indústrias para a transformação dos produtos nacionais que serão processados em Moçambique.Daniel Chapo explicou ainda que será vigilante às práticas corruptas e que estas vão ser combatidas por todos, mas isso, segundo o Chapo, passa por dignificar o funcionário, e para isso irá conversar com todos os grupos profissionais como médicos, professores, polícias, magistrados, entre outros para juntos resolverem os problemas. “A candidatura é de servir, por isso que vamos usar a experiência acumulada em trabalho com funcionários, desde os distritos passando pela província até à actual candidatura”, garantiu. Chapo falou da educação e da necessidade de se rever o currículo para que os jovens do país saibam a história de Moçambique e as respectivas datas importantes assim se elevado o patriotismo e o conhecimento da história e dos momentos marcantes do país.Aludiu à necessidade da recuperação de valores que guiaram os moçambicanos nos momentos mais difíceis da sua história, como a integridade, moralidade, para que as referências para os mais novos sejam pessoas com valores éticos e morais reconhecidos pela sociedade como construtivas. Disse que vai trabalhar com os líderes religiosos para ajudarem na recuperação dos valores morais porque a religião é importante na sociedade, e educa o homem a separar o bem do mal.Na saúde, Chapo disse que não basta só se construir hospitais, mas há necessidade de equipá-los em medicamentos em quantidade e qualidade. Sobre a área do turismo, o candidato disse que é uma área que dá emprego a todos nós, porque tem um efeito circular por abranger muitas pessoas.Disse que é preciso investir seriamente em infraestruturas que são importantes para o desenvolvimento do país, como a Estrada Nacional nº1 que é espinho dorsal do país, assim como a construção e reabilitação das linhas férreas para movimentação de pessoas e bens.
Falando do desporto, o Candidato Daniel Chapo disse que desporto é cidadania e saúde, por isso que todos devem praticar, para além de encorajar os mais novos a começar desde as camadas de iniciação no desporto federado, para poderem avançar seguros na carreira que escolheram. Afirmou que cada um dos cidadãos deve caminhar ou fazer outro tipo de exercício físico, para evitar doenças. Na cultura, o candidato disse que as nossas artes são importantes como nossa identidade, e por isso vamos massificar a difusão cultural, pois um povo sem cultura não tem identidade própria. Falou da necessidade de combater o terrorismo, afirmando que este fenómeno não é questão de partidos, de religião ou do local de origem dos que o fomentam, mas é um mal global e fenómenos mundial que põe em causa a nossa soberania, ameaçando a paz e independência nacional, pois sem paz não há desenvolvimento. Disse que os moçambicanos vão continuar a combater o terrorismo sim, mas também vão procurar as suas origens para através do diálogo chegar a um consenso de que não precisam desse fenómeno que trava o desenvolvimento do país.Falou da necessidade de um combate cerrado aos raptos pois não fazem bem ao desenvolvimento, uma vez que muitos empresários e investidores saem do país por medo de serem sequestrados e isso deve ser combatido com celeridade.