Daniel Chapo é a pessoa certa para continuar a desenvolver o País
Segundo Filipe Nyusi
Daniel Chapo é a pessoa certa para continuar a desenvolver o País
O Presidente da Frelimo Filipe Nyusi apresentou ontem em Tete, o candidato daquela formação política às eleições de Outubro próximo. Nyusi que era acompanhado por alguns membros do partido na província e a nível central, disse aos presentes no comício que Daniel Chapo era fruto de uma tradição de sucessão e democracia interna da Frelimo. Segundo ele os dirigentes da Frelimo sempre foram substituídas por pessoas mais novas, o que reflecte a renovação na continuidade dentro do partido “foi assim quando Samora sucedeu presidente Mondlane, quando quando Chissano sucedeu presidente Samora, quando Guebuza sucedeu presidente Chissano e quando eu sucedi o presidente Guebuza”.
Filipe Nyusi disse reconhecer que ainda há muito por fazer daí que “ o nosso candidato é a pessoa certa para continuar os projectos, fazer melhor do que já foi feito. Não queremos uma pessoa que faz pouco. Ele deve fazer novas coisas que sabe quais é que são”, referiu. Filipe Nyusi disse ainda que Daniel Chapo já tem experiência de governação e de protagonismo em áreas chaves de desenvolvimento do País, uma vez que foi administrador em Nacala Velha numa época crucial de investimentos de grande envergadura. O mesmo aconteceu em Palma. Mais recentemente em Inhambane tendo liderado projectos estratégicos de desenvolvimento.
Daniel Chapo: “Vamos desenvolver o país com novas ideias”
O candidato presidencial da Frelimo, Daniel Chapo, considera que o legado dos fundadores da República deve servir de inspiração para a juventude construir um futuro novo e mais próspero.
Falando para uma plateia de milhares de moçambicanos, esta quinta-feira, no bairro Chingodzi em Tete, Chapo acrescentou que a Frelimo acredita na força da juventude para imprimir uma nova dinâmica no desenvolvimento de Moçambique. O candidato foi apresentado oficialmente por Filipe Jacinto Nyusi, o presidente da Frelimo.
“Vamos nos unir à Frelimo, vamos nos unir à Chapo e votarmos em massa no dia 9 de Outubro e em função disso continuarmos a desenvolver Moçambique. Somos uma geração que recebeu a estafeta e vamos dar continuidade”, disse Daniel Chapo.
Para garantir tal desenvolvimento, segundo Chapo, é preciso investir numa educação de qualidade.
“Para melhorar essa qualidade, precisamos também de avaliar o ensino no nosso país. Em função disso vamos mudar o que for necessário, construir mais escolas. Este sector é a base do nosso desenvolvimento”.
Daniel Chapo mostrou-se aberto a ouvir os funcionários públicos, como mecanismo de auscultação visando a adopção de melhores estratégias de actuação para o seu o seu Governo, caso seja eleito nas próximas eleições.
“Quando iniciarmos a campanha eleitoral, nós vamos nos encontrar com os nossos companheiros da função pública; os professores, os enfermeiros, os médicos e todos, para podermos ter contribuições e enriquecermos aquilo que temos que fazer para juntos trabalharmos”, disse Daniel Chapo.
Não há desenvolvimento sem infraestruturas
O candidato reconhece que é preciso construir mais estradas para facilitar a circulação de pessoas e bens. “Não há desenvolvimento sem infraestruturas, principalmente estradas e pontes. Estradas de qualidade que possam ligar as zonas de produção onde os nossos irmãos, nossos pais, nossas mães estão a produzir comida para conseguirem fazer chegar na cidade, nos mercados e poderem vender à vontade”.
Uma indústria para responder os desafios do País
O candidato diz que a indústria deve ser capaz de responder as necessidades actuais do país e compreender as exigências do mundo. Industrializar Moçambique implica potenciar um dos maiores factores do desenvolvimento, a juventude. “A indústria em desenvolvimento permite a juventude ter emprego”.
O turismo é um outro pilar que Daniel Chapo identifica como sendo fundamental para o desenvolvimento. “O turismo é uma área que dá emprego a todo mundo. Onde há turismo toda gente consegue fazer dinheiro”.
Combate a corrupção
Daniel Chapo garante que vai trabalhar para combater a corrupção. “O erário público é para todos os moçambicanos. É preciso que haja transparência, queremos pessoas que sabem que estão para servir o povo e não para se servir”.
Para Daniel Chapto “um povo sem cultura, não tem identidade” por isso investir no património, diversidade cultural e nas artes em geral é construir uma nação próspera.