DANIEL CHAPO VISITA TANZÂNIA
Chapo na Tanzânia
FRELIMO E CHAMA CHA MAPINDUZI DEVEM CONTINUAR PARTIDOS UNIDos
O candidato presidencial da Frelimo Daniel Francisco Chapo, considera que as relações históricas, de cooperação e amizade entre Moçambique e a República Unida da Tanzania mantêm o mesmo vigor iniciado pelos fundadores das duas Nações.
Fazendo o balanço da visita que efectou a Tanzania, na qualidade de Candidato da Frelimo para as eleições de 9 de outubro próximo, Daniel Chapo, disse que o encontro com a Estadista daquele país e presidente do partido Chama Cha Mapinduzi, Samia Suluhu, serviu para passar em revista os laços que unem Moçambique e Tanzania.
“Tivemos encontro com sua Excelência Presidente da República da Tanzania, Samia Suluhu, que decorreu em perfeitas condições. Falamos da necessidade de continuarmos a estreitar relações de amizade e cooperação entre os dois países. Achamos também que foi muito importante termos sido recebidos ao mais alto nível”, realçou Daniel Chapo.
Daniel Chapo, que também é secretário geral interino da Frelimo, junto da delegação que o acompanhou a Tanzania, ficou impressionado com a recepção calorosa e de pura camaradagem do partido Chama Cha Mapinduzi. “Tivemos uma surpresa bastante agradável quando fomos na sede de Chama Cha Mapinduzi. Fomos recebidos, para além do secretariado do Comité Central de Chama Cha Mapinduzi, pelos membros do governo a nível da Tanzania e os deputados da Assembleia da República que estão reunidos em Dodoma. Tivemos a oportunidade, privilégio e a honra sobretudo, de sermos recebidos por todos os membros do Governo e todos os deputados da República da Tanzania. Foi bastante gratificante saúda-los e explicarmos o objectivo da nossa visita”, disse.
Uma visita que ultrapassou as expectativas
Daniel Chapo disse que a visita a Tanzania ultrapassou as expectativas. “Tivemos uma recepção calorosa desde a chegada em todos os pontos por onde nós passamos. Após o segundo dia da nossa visita trabalhamos em Dodoma, que é hoje a capital da Tanzania. Esta é uma experiência que muitos países africanos estão a implementar neste momento. E achamos que é importante nós também começarmos a pensar nisso, termos capitais temáticos; capital política, depois capital económica, capital turística, podemos ter até capital cultural e pensarmos realmente o que é possível desenvolver o país tendo várias capitais. Isto acontece ao nível da nossa região, acontece também ao nível do mundo e achamos que éextremamente importante termos visitado Tanzania, para além de Dar es Salam.
Honrar os fundadores de Moçambique e Tanzania
Daniel Chapo e a sua delegação escalaram igualmente a cidade de Mwanza, também conhecida como Rock City pelos residentes.
“Foi impressionante visitar a tenda de Mwalimu Nyerere, onde encontramos uma moldura humana extraordinária que nos recebeu. Neste local fomos recebidos pela família de Mwalimu Nyerere, concretamente o seu filho. Visitar a campa onde foi enterrado o pai da República Unida da Tanzania foi um acto de reconhecimento da ajuda desta figura, Julius Nyerere, para a constituição da Frente de Libertação de Moçambique. Foi nesta terra onde nasceu a Frente de Libertação de Moçambique a 25 de junho de 1962, e foi eleito o primeiro Presidente da Frente de Libertação de Moçambique, Eduardo Chivambo Mondlane, em congresso”, recordou Daniel Chapo.
O candidato presidencial da Frelimo, revela-se admirador da forma como o povo tanzaniano preserva o legado de Julius Nyerere. “Achamos que era importante ir à terra do Pai da Nação, homenageá-lo e nos inspirarmos porque é uma grande fonte de inspiração. Notamos no local que o povo tanzaniano continua a salvaguardar esta esta figura incontornável de África e do mundo. achamos por isso que é extremamente importante nós preservarmos esses valores como africanos, como moçambicanos, sabermos que se fossem essas figuras como Kwame Nkrumah, Amílcar Cabral, Julius Nyerere, Eduardo Chivambo Mondlane e tantas outras figuras ao nível da nossa região, não teríamos as nossas independências políticas, e hoje como a nova geração temos que continuar a trabalhar para as independências económicas dos nossos países”, recordou.